Bobblehead Bunny

terça-feira, 12 de maio de 2015

O homem e um coração



Eu tinha um coração, ele passou tanto tempo comigo...
Vivemos momentos felizes, tristes, tensos
Atravessamos inúmeras barreiras
Descansamos e lutamos
Na verdade, ele lutou...
Pulsando vida para o meu corpo
Me fez sentir mil emoções
Sem parar, ele pulsou 

Sempre soube que ele era importante
Mas nunca fiz esforço pra cuidar dele
Nem mesmo quando ele fraquejou
Ou quando doía...
Ás vezes me acordava com uma pontada forte
Não imaginei que fosse sério

Eu deveria ter escutado
Suas batidas se esvaindo
Meu passo diminuindo
E meu mundo apagando
Tudo ficando para trás

Fomos pra emergência
Tentamos ser um só novamente
Alta voltagem, adrenalina
Mas ele só queria valor
Naquele tempo, que me avisou...

Hoje eu sou memória
Sou lembrança
Sou passado
Pois meu coração cansou
Desgastou
Parou

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

O que sobra de você?



       Às vezes você se importa demais, trabalha demais, pensa demais, se entrega demais e no final de tudo, o que sobra de você? O que resta de quem se doa tanto? Sobra tempo pra você? Aquele tempo que todo egoísta tem de sobra pra si e mais uma reserva que você doou... Pois é, aquele tempo que você jogou fora ao lado de pessoas que te deixam sozinho quando se mais precisa do tempo deles, bem difícil perceber isso quando se importa demais.

       Por mais que você saiba, tenha total consciência de que são assim e não vão mudar... Você tenta, tenta, tenta... Entristece, desaparece, volta e tenta... Se preocupa, tem raiva, tenta e tardiamente cansa... Cansa e cansa.

   No meio do caminho se encontram outras pessoas perdidas como você, vazias, mas tão determinadas a se recompor e caminhar ao lado de semelhantes, que se doam, preocupam, se importam um pouco além de si mesmos.

     E a vida segue.

  
       

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Carta para o Passado



Uma fria brisa matinal, um amanhecer cinzento e alguns anos de recordações colidem no vidro da janela, rastejando até serem absorvido pela terra, pelo tempo... Esquecimento. Uma palavra, um olhar, sorriso, momentos... Alguém.

Eu sei, sei bem que passado é passado. Mas cá pra nós, o que seria o hoje sem o ontem? E hoje, eu quero falar de ontem, antes de ontem, ano passado, década passada... Uma carta para o passado.

Passado...

Queria me recordar de todas as tuas faces, sons e texturas. Mas o que restou é suficiente. 

Lembro do meus primeiros anos no colégio, de repente a família cresce com tantas "tias e tios" novos, era tudo simples e feliz, só alguns intrigas de crianças, nada para se preocupar. Passado, nessa época conheci pequeninas almas que conseguiram te enfrentar e continuam aqui no meu presente. É uma pena, Passado, que me tomaste uma delas, é uma ferida que nenhum futuro pode curar. 
Tardes ensolaradas da adolescência, e mais algumas almas que continuam aqui comigo, não importa quantas milhas de  distancia, época em que pequenos problemas eram o fim do mundo, tanta inocência num coração em transição.
Juventude desleixada e despreocupada, com paixonites, noite com os amigos, estúdios musicais, fotografias... Época de aprender quem é amigo de verdade, uma das tarefas mais difíceis pra mim. Tempo que me perdi e me achei, dias em que descobrir que não sabia o que era o amor. Dias em que descobri o que eram problemas de verdade, Passado... Não entendo esses dias...

Me recordo, claramente, dos dias em que esses anos se tornaram você, Passado... Esses dias levaram uma família, um lar, uma vida. Esses dias que são só memórias.

Quero te agradecer por ter sido assim, sem as barreiras que possuístes eu não teria aprendido a escalar e atravessar problemas, obrigado pelos amigos e momentos incríveis que vivi, por ter tido pessoas ótimas ao meu lado e por tido tantas noites solitárias.

Se não fosse por você, eu não seria eu.  

Ps.: Te escrevo daqui a uns 20 anos.



domingo, 19 de janeiro de 2014

Aquelas tardes



Porque mudaste o teu olhar?
o teu falar?
Porque mudaste ?

Porque deixaste escorrer
Por entre os dedos de tuas mãos
Todo o tempo que passamos
Foi tudo em vão?
Porque deixaste?
Porque?...

Tu não lembras daquelas tardes
Em que tu rias despreocupada?
Tu não lembras dos meus abraços
E das canções que eu cantava?

Porque deixaste escorrer
Por entre os dedos de tuas mãos
Todo o tempo que passamos
Foi tudo em vão?
Porque deixaste?
Porque?...

E a memória é o que sobra
Quando alguém decide partir
Tu não se lembras daquelas tardes
Em que tu rias?....


quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Sinceridade de um coração errôneo



Me desculpem se minhas palavras soarem clichê, me desculpem se não for o que esperavam, me perdoem se for insuficiente, apenas saibam que é sinceridade.

Nem por um segundo deixei de amar, nem por um segundo tomaram seu lugar. O que sinto por vocês vai além da distância, além do tempo e da matéria. Pode existir o universo entre nós, mas sempre haverá uma ponte da união, mesmo que as adversidades da vida e destisno conspirem contra nós, saiba, o amor não muda. Sou composta por erros e acertos, mais defeitos que qualidades, por vezes e vezes desaponto, tropeço e caio, mas não esqueço por um segundo do perfume que usamos, das suas manias e gracinhas. Preciso do perdão de vocês a cada segundo. Posso está em outro continente, no fundo do oceano, cruzando o céu, em baixo da terra e mesmo assim vocês estão em meu coração. Vocês me conhecem, bruta e desligada, eu conheço vocês sentimentais e dedicadas... Mas saiba que minha vida eu daria por vocês, sem pensar, por que amizade é isso pra mim. Mesmo que o mundo desabe, em algum ponto do vazio estaríamos ligadas.

Pode me xingar, pode me bater, pode brigar comigo, pode fazer o que quiser, mas não me impeça de voltar, por que eu sei que haverá distancia, grite comigo, me deixe no vácuo, mas... Saiba que você pode segurar na minha mão pra levantar, não vou negar um apoio, pode me ligar de madrugada, pode me pedi ajuda, não importa aonde eu estiver, não importa quanto tempo não fala comigo, não importa se esqueceu minhas feições, eu não vou esquecer vocês.

Lembrem-se, mesmo que eu não esteja mais aqui, mesmo em baixo de 7 palmos de terra, lembrem-se... Amei vocês, chorei e sorrir por uma amizade que cultivei e ainda que ela passe a existe só em meu coração a culpa não será de vocês.

Estou com vocês pra sempre, mesmo não estando aqui.

(Inspiração, Karol e Gabi )

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Exploxões



Cada letra, aqui, cravada é sobre uma explosão.

Dois corpos, quatro pés, dois cérebros, quatro mãos, dois corações, quatro olhos, ângulos incontáveis, infinitas possibilidades, complexos sentimentos, futuro incerto, dois mundos... Um mundo, dois olhares se unem e divergem, duas vidas num caminho...

Isso tudo é relacionamento entre pessoas, entre corpos e mentes. É igual a...

Brigas, sorrisos, amizade, raiva, lágrimas, ombro amigo, abraço, beijo, companhia, desentendimentos, momentos que não queremos que chegue ao fim, por do sol, intrigas, nascer do sol, ajuda, distancia, medo, incertezas, descobertas, saudade, perfumes, filmes, lembranças... Vida, algo que vale a pena lutar, que faz suas pupilas dilatarem, traz aquele frio na barriga...

Isso tudo é sobre felicidade e tristeza, porque na vida nada é 100%, mas chega até ser mais que suficiente, isso são explosões do dia a dia, seja boa ou ruim, é sobre você e eu, sobre todos nós. Somos todos diferentes, temos nossos humores, cada um com sua essência, cada um com seu ângulo do universo... Assim o mundo cresce, assim o mundo gira.

terça-feira, 16 de julho de 2013

"Palarmas"



Palavra iguais a bolo de chocolate, mel e facas
Armas... Essas palavras
Um dia salva e outro mata

Palavras constroem nossas vidas
Destroem nossas casas
Erguem outras moradas
Nos levam pra tão longe
Nos trazem tantas vozes

Foices que rasgam nossas almas
Tiram nosso sono
Nosso chão, lágrimas
Bocas cheias de letras
Sílabas desenfreadas

Por vezes acalmam
balançam, confortam
Bocas que acolhem
Tais palavras que acalmam

Silênciooo! Silêncioo, Silêncio... Palavras... Silêncio


segunda-feira, 8 de julho de 2013

Caminhos, pessoas...



Um infinito de distancia, um mar aberto de possibilidades
Uma indecisão imposta pelas adversidades da vida
Medos e incertezas de alguém com a certeza do que quer
Barreiras impostas por quem foca liberdade
Repulsando o amor que tanto almeja

Terras cruzadas por outros pés que não se importam
Com os buracos nas estradas e os espinhos na calçada
Palavras sem contradições de alguém que não tem medo de falar
Simplicidade num meio complicado
Esperando a reciprocidade de um alguém

Caminhos distintos, relutam em se encontrar
Mas o que tiver de ser será

Não importou o tamanho do mar
A quantidade de "nãos"
Os quilômetros que separam
O tempo

Os caminhos se cruzaram
Se encontraram, encaixaram
Se amaram, completaram
São um só...

São mais que ontem, hoje, agora... São infinitos, eternos.








quinta-feira, 25 de abril de 2013

You wont answer the phone tonight




I still remember your smile
the sound of your voice in my mind
I still remember how beautiful you're
And how good was your heart

But you changed so much
walked away out of my life
And I'm still here waiting for you
Coming back

I'm sorry
'Cause I know You wont
answer the phone tonight
I'm sorry
'Cause I know You wont
answer the phone tonight

I should have said
All the words that I kept in my heart
I should have said  that
I love you, that I need you
And all that I can say now is
I miss you

'Cause I know You wont
answer the phone tonight
I'm sorry
I should have said
All the words that I kept in my heart
And all that I can say now is

I miss you

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Menina



Posso ver no teu olhar
Experiências já vívidas
Tantas lágrimas perdidas
Da menina, oh menina
Muito mais do que os anos da tua vida
Oh pequena tão sofrida

Todo mundo vai embora
Poucos voltam pra tua vida
Oh menina

Quase desistiu de tudo
A pequena dessa vila tão sofrida
Hoje escala as montanhas
Não perdeu as esperanças
A pequena dessa vila
O infinito é tão pequeno
Para o mundo construído
Esse mundo da menina

Ela conheceu o chão tão de perto que doeu
Hoje o céu é seu abrigo
Ela conheceu o chão tão de perto que doeu
Hoje o céu é seu abrigo e o sol é seu amigo
Oh pequena dessa vila